Atividades

Visita Guiada Museu do Falso – Núcleo +351 & Apresentação do Catálogo Intergeracional

27 de março, 2024, 16h00 
Quinta da Cruz – Centro de Artes Contemporânea de Viseu

As peças do MUSEU DO FALSO são verdadeiras criações originais e exclusivas para o projeto. Em nenhum momento, a realidade, assumida como ponto de partida, deve ser confundida com o que aqui (no contexto do MF) se propõe e configura.

Pesquisem! Confirmem! Não aceitem informação (a nossa, ou a de qualquer outra fonte, ou meio), sem verificar e cruzar dados… por favor!

De qualquer modo e sem pruridos: o que o Museu do Falso apresenta inspira-se em existências concretas ou, ao menos, em historiografia. Não para “enganar”. Antes porque, por vezes, o erro e o engano estão onde menos se esperaria.

As peças/obras que, na Quinta da Cruz, no dia 27/03, pelas 16h, serão “amostradas”, são uma ilustração das Vidas do Museu do Falso, selecionadas para contar uma história, que termina onde começa uma nova fase: +351 (Portugal), com todos os outros indicativos que compõe esse território; e mais um, de empréstimo, no +55 (Brasil), o primeiro “internacional”.

Essoutras que estão no “Catálogo Inter/Gera” (maneira própria e alterada de dizer que é Intergeracional e para todos, de todas as idades) são, por sua vez, mesmo, ilustradas por Pedro Pires, com as Cartas do Diretor do Museu do Falso a acompanhar. São “As Obras Primas do Museu do Falso (e outras familiares colaterais)”, uma viagem para pintar/colorir, se forem mais novos ou gostarem de Mandalas, que aliviam o “stress”, dizem-nos.

Se puderem estar, lá estaremos também.

Dia 27 de Março. 16h. Na Quinta da Cruz (em Viseu!)

Uma carta do diretor, acerca do Núcleo Guapimirim

Download do catálogo
Carta do Diretor,
que continua a não conseguir ver o Dedo de Deus,
Num amplo e sincero Bom Dia, a todos, há relevo nas palavras que se seguem. Não por quem as escreve, como será claro, antes pelo que de sentido elas adquirem, se o sentido e o sentimento andarem de mãos dadas.
 
Estamos – os que compõem e perfazem o Museu do Falso – esticados por dois continentes, a dar corpo a uma ambição antiga: desenvolver um Núcleo do Museu do Falso, fora do nativo Portugal.
 
Para surpresa e angústia momentânea, é neste preciso momento que isso ocorre. Neste preciso momento em escrevem uns e “maquetam” outros, com as quatro horas de fuso distinto, horário. Surpresa maior ocorreu quando recebemos o convite a transpor Oceano, qual Sacadura Cabral e Gago Coutinho, ou melhor ainda, qual Santos Dumond a inventar o que todos depois desenvolveram.
 
Deu-se esta feliz possibilidade a convite de Guapimirim, da Prefeitura de Guapimirim, para o Festival “Guapi Celebra Viseu”… para a primeira edição desse Festival. Deste Festival, que ainda não aconteceu, mas é para amanhã e depois e depois.
 
Ao chegar um breu só… Era de noite. Não podia ser de outro modo. O acordar foi outro: belezas incríveis de som e… chuva… Muita chuva. Até que a estima de quem nos acolheu reverberou no pedido de ver céu azul e matas verdes. Se as gentes do Mundo soubessem quão verde pode o verde ser! Só aqui, em Guapimirim. Ficamos com a ideia de que o verde se inventou e quedou aqui, que mais nenhum lugar terá este tom. Passaremos a declará-lo “Verde Guapi”. No topo da serrania que nos envolve há um outro mundo de picos e enclaves, dados com nomes de corpo e mão. Uma mão de punho fechado e indicador apontando ao alto. Esse indicador é o Dedo de Deus. Vemos verde e sabemos da mão, mas não é ainda a altura de espreitar o que por lá se oculta. Temos de prestar provas. Esperamos que venham já em sequência. O Verde foi apenas a primeira cor. A partir dela e dali, do Dedo, todas as outras foram dadas aos seres viventes. Tanta cor e tantas cores que se pode afirmar ser naquele lugar a origem da Paleta do Mundo. Só pode ser. De tal modo que as gentes que habitam o território em volta, são elas mesma cor. Só podem ser.
 
Durante 3 dias e noites, com os acervos próprios e pessoais de Adriana Andrade, Simone Lugão, Kátia Reis, Rayanne Luiz, Walbia Souza, Danielle Trajano, Írio Lima Jr. (e Manu, Marcelo e Mário, sempre Mário, claro), se constituiu este que se plasma em páginas: o Núcleo de Guapimirim do Museu do Falso [T-55 (21)]. A que se adiciona e oferta um extra de ligação viseense, de antanho. Mas é de somenos, se comparado. E não é verde… nunca tão verde.
 
Esperamos que nos encontrem e esperamos encontrá-los, breve. A princípio, na Sede Campestre da Casa de Viseu. Aqui mesmo em Guapimirim. Depois, onde a Vida for ela mesma, e decidir encarregar espaço que nos dispense.
 

Guapimirim, 1 de Junho de 2023

A propósito do Núcleo Linguístico, uma carta da Direção do Museu do Falso

Download do catálogo
Se foi esta a primeira das vezes que nos encontrámos – dizemos perscrutando o futuro – então esperamos que a admiração causada pelo tom não Vos incomode. O tom é uma coisa séria, tão séria quanto a ironia de que nos diziam sermos possuidores. Isto vai para dez anos que nos disseram e, sentimos ainda, poderão dizer.
 
Ora, na coloquialidade de não escrever com a pontuação adequada, esta carta que Vos endereçamos é um agradecimento. Surpresos? Agradecemos o terem sabido de nós. Melhor: o terem vindo a saber de nós. Variando circunstâncias e propósitos, nunca deixámos, contudo, de ser o que pretendemos inicialmente: um Museu de Território. O que começou por ser de Viseu, passou a outras esferas e territórios, andou de mala às costas (de quem a carregasse… “hélas”; finos que somos e usamos Estrangeiro nas cartas) por países e aldeias, no seu “pop-up” arrevesado. Primeiro as aldeias e só depois os países, em abono da verdade. Oh, a Verdade! Em 2012 quando viemos a ser, a Verdade era Clássica: Bom, Belo e Verdadeiro, em indissociável trindade. O que, em sequência, não poderia ser Falso. Ou seja, como queríamos ser um Museu Verdadeiro, demos-lhe o Falso como engodo. Fomos despistando os incautos durante anos a fio…
 
Neste momento, deste dia em que Vos escrevemos, confessamos o despropósito. Com a Verdade Vos enganámos. Sem bolos, que isso é para os tolos. A Vós, apenas com o que de facto existia, por sob um nome “marketizável”. Em 2021, faz um ano agora, mais coisa menos coisa, soubemos e pretendemos que o Museu do Falso, dos nossos amores e angústias, fosse mais amplo e reconhecível. Pedimos paciência e Apoio à DGArtes e – olhos lacrimejantes com o rememorar do ecrã de telemóvel, em dia de decisão – lá veio uma nota com “Proposto para Apoio”. Pronto, aqui estamos…
 
O que definimos para esse (este) 10º Aniversário foi um Núcleo (somos dados a isso na organização do nosso acervo) inteiramente novo. O Núcleo Linguístico do Museu do Falso, ascendeu das entranhas de um desejo até ao ponto de, entre Curadoria de Pedro Pires e contributos de Babu, Binelde Hyrcan, Alice Marcelino, Luís Belo, Steven Barich, Joana Taya, Nuno Rodrigues, [o próprio] Pedro Pires, José Cirillo e René Tavares, se poder apresentar o dito. O dito Núcleo do dito Museu com ditas incorporações. Do sobredito fez-se caminho de Norte a Sul e muito Centro. O Museu do Falso é um Papa-Léguas!
 
A equipa, que o Museu a tem, vem sempre em Ficha Técnica, que o Museu a tem. Essa é grande e sempre injusta, ainda assim e apesar de tudo. Isto para não falar de Parceiros e Companheiros. Sempre fica a mácula de não dizer que somos mais de 100, mais de mais de 100, em dez anos de emergência Patrimonial que vamos resgatando uma peça e uma apresentação de cada vez.
 

Bons Olhos. Bons Olhos que Vos vejam mais amiúde.
Sábado? Cá em casa? “Lanche-ajantarado”, pode ser?
A Direção do Museu do Falso

Visita Guiada Museu do Falso – Núcleo Linguístico & Calendo-Catálogo 2022/23

23 de setembro 2022, 17h00 
Museu Terras de Besteiros (Tondela)

Boa tarde.
Esperamos vê-los bem. Não agora, que ver alguém por escrito é estranho e soa desajustado.
Esperamos vê-los bem daqui a uns dias. Na próxima sexta-feira 23/09, para ser mais preciso. Mais precisamente às 17h. No Museu Terras de Besteiros, em Tondela. Isto para ser absolutamente preciso é quando esperamos vê-los bem. De saúde. Joviais. Interessados e disponíveis. Já agora, com vontade de conhecer o Núcleo Linguístico do Museu do Falso, que anda a calcorrear o país desde o início do ano e marca os dez anos de existência do mesmo – e sobredito – Museu do Falso. Com toda a precisão, é para isto que esperamos vê-los bem. Haverá ainda uma apresentação do Calendo-Catálogo do Museu do Falso que é o único Calendário de parede com dois anos e 13 meses por ano. Oferecemos dois 13ºs meses. Oferecemos tudo isto com gosto.

Ainda assim, só oferecemos os 13ºs… e só se forem e vos virmos. E se nos virem ou acenarem por sobre a multidão esfuziante.
E só, mas mesmo só, no próximo dia 23/09/2022, pelas 17h, no Museu Terras de Besteiros em Tondela, onde – quase nos esquecíamos – para lá das 10 magníficas incorporações nativas do Núcleo Linguístico, se desvendará o mais “recentíssimo” elemento do acervo do Património Histórico de Tondela: o Epitáfio de João Brandão! Não sabe quem foi o João Brandão? Se nos virmos, explicamos. Pode ser? Então fica entregue o Convite para a Visita Guiada Museu do Falso – Núcleo Linguístico & Calendo-Catálogo 2022/23, no Museu Terras de Besteiros (Tondela), dia 23/09/2022 às 17h.

Sentimental Encerramento do Núcleo Linguístico

3 de junho 2022, 18h30 
Biblioteca Camões (Lisboa)

Boa tarde a todos.
Queremos dizer mesmo a todos. Para isso necessitamos da Vossa excelentíssima colaboração e préstimos: estando em Lisboa conhecemos apenas um quase-Lisboeta!

Era um mito urbano, ou talvez rural – imaginamos nós – que ser-se Lisboeta era algo mais próximo da morada fiscal que da génese.
Ora a surpresa, imaginámos igualmente, seria haver verdade em tal afirmação.
Pois bem: passeámos pelo Chiado, pela Betesga em obras, pelo Terreiro do Paço em sicofante aparato, até pelo elevador da Glória nos fizemos transportar e… e… e… Foi um “e…” agora? Nem Lisboetas imediatos, nem nada que ao sincero, mas pícaro olhar de um entendido, pudesse fazer vez de tal.

Assim sendo repetimos que necessitamos da Vossa preste assistência para encontrar e parabenizar tão rara aparição. Por ser verdade, decerto; e comprovável também; e por ser digno do Museu do Falso, por outro lado.

Um ajuste na métrica: ser Lisboeta implica ascendência comprovada de três gerações. A métrica é a nossa e não há discussão. Quanto a isso, ao menos.
Como se comprova? Por nós. Com questões colocadas e respondidas; e petiscada de torresmos com broa. Documento são supletivos. Se outros não necessitam deles, nem nos sentiríamos bem a exigi-los. De qualquer modo e só porque sim, conversa presencial. Onde e quando degustar as questões e os torresmos com broa.

A haver algum proveitoso encontro, a quem se possa endereçar este nosso pedido solicitamos igualmente que encaminhem o ponto de encontro. Esse será, sem pavio que arda curto, na Biblioteca Camões – ali vai que não vai entre a Rua da Rosa e o “Adamastor”. Será pelas 18:30 da tarde. De uma linda e radiosa tarde de 03 de Junho de 2022.

Esse encontro, mais que uma maneira de tirar teimas, é uma teima que fazemos em encerrar o que se iniciou antes: a exposição do Núcleo Linguístico do Museu do Falso. Tanto gostámos de estar ali, mesmo ali, que não é um encerramento qualquer, é um Sentimental Encerramento do Núcleo Linguístico do Museu do Falso, lenço para uma lágrima furtiva e tudo. Só gostávamos que com Lisboetas. Não é Minhotos de avô ou avó. Não é Beirões de Pai e Mãe. Que nos desculpem, esses – que somos nós, de facto.

Portanto, a V.Exas que nos leiam o apelo, para as 18:30h de 03 de Junho de 2022 comuniquem e participem – porque não? – no Sentimental Encerramento do Núcleo Linguístico do Museu do Falso, na Biblioteca Camões (em Lisboa).

Nada será o que era, assim que conheçam o nosso acervo. De “Abranda” aos Jacarés sem raiva e fúria; da Vénus Yoruba ao edifício “Anacional”. Roboteiros? Também temos. Assim, assim. Há mais. Moderadamente mais. Com o Apoio: República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes.

Provincial Inauguração do Núcleo Linguístico

18 de maio 2022, 18h05’22” 
Biblioteca Camões (Lisboa)

No próximo dia 18 de Maio, que é, segundo alguns entendidos, o Dia Internacional dos Museus, é ainda, segundo outros, o mais circunspecto aniversário de uma entidade museológica portuguesa. A nossa entidade museológica. O Museu do Falso. Ao fim de 10 anos, temos 92 Números de Inventário atribuídos aos bens do nosso espólio. É inesperado. São 10 anos de atividade contínua, com sestas intercalares: daí o respeitarmos as sestas alheias.

Fundado em Viseu, dando os primeiros passos em Viseu, largando o biberão em Viseu, fomos de mala às costas até territórios vizinhos e, depois, até ao estrangeiro, em modelo Colóquio/Conferência Internacional com peer review, blind peer review e até double blind peer review. Em caso de espanto, não, não é uma modalidade de Poker, é mesmo como se faz nas Torres de Marfim das Academias. O que é certo é que lá estivemos, desde Zagreb com seu aeroporto guardado por vaca, às ilhas de Helsínquia; passando pela Sierra Nevada e afins ibéricos. E Zoom. Muito Zoom…

Este convite é o anúncio óbvio de que queremos partilhar o nosso aniversário com V. Exas, para mais, na capital dos territórios anexos a Viseu. Estaremos em Lisboa, simulando Ulisses antes de voltar para casa, montando escaparates; treinando tiro com arco e flecha. Na Biblioteca Camões. Para o Núcleo Linguístico do Museu do Falso.

O Núcleo Linguístico é um portento de 10 novas incorporações (calhou assim), de proveniências tão distintas quanto os “mecenas”, chegando-nos desde o Brasil a São Tomé, Londres a Alhais de Cima. Somos a música dos Da Vinci em formato museal, na versão “deixem-se lá disso do Conquistador”. Tudo isto sem sair de casa emprestada: Biblioteca Camões, em Lisboa, entre os dias 18/05 e 03/06 de 2022.

Por outro lado, esperamos que, sem dúvida, aceitem verificar a pega do primeiro veículo de um Roboteiro de Luanda (não é Russa a origem, provamos aqui); o Proto-Thesaurus de Anchietta, desse século XVI distante, com a clara afirmação de que o futebol é brasileiro; o fragmento de texto, nunca publicado, de Bernardo Soares; entre outras revoluções historiográficas.

Para a Provincial Inauguração do Museu do Falso – Núcleo Linguístico, dia 18 de Maio (Biblioteca Camões, Lisboa) às 18h05’22’’, lá Vos aguardamos. Com alguma angústia, caso não cheguem a chegar. Tal qual Penélope, enquanto esperava…

Com o Apoio: República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes.

Grande Sessão Pública “Ai! Que está quase a fazer 10 anos!”

8 de maio 2022, 15h00 
Casa do Miradouro – Polo Arqueológico de Viseu António Almeida Henriques

O Museu do Falso nasceu em Viseu e, também em Viseu, a 18 de Maio de 2012 — no Dia Internacional dos Museus — abriu portas, pelas 18h 05′ e 12”. Qualquer utilização posterior deste formulário é cópia descarada, se não tivermos sido nós. Alterando os ” (segundos), sempre marcámos a data, a partir de então.

Isto, que é o Museu do Falso, era coisa para ter durado um mês em exposição e depois empurrávamos a existência para o online. Houve até alguém que falou na Cloud. Em 2012 a Cloud ainda era suspeita. Em 2022 é garantidamente culpada.

Estávamos estafados com a mera ideia de poder resistir tanto tempo. Ainda assim e não fosse algo acontecer, Museu que é Museu, não presume um fim: é uma instituição permanente. Nós, sendo Museu que é Museu, não podíamos ter fim. Embora imaginássemos que sim, que teria e teríamos. Mais ou menos. Ficaríamos cansados, aborrecidos, distraídos. Qualquer coisa. Mesmo se, sem querer.

O “raispalira do coiso” caiu-nos no goto. Foi ficando. Ganhando raízes. Acumulando pó de estrela (vulgo caliça, que é a verdade verdadeira do que aconteceu). Ampliou-se. Passou de 20 peças do acervo inicial (em regime de afetação permanente) para uma tolice sem conta nem medida que ocupa imenso espaço. Um mês cresceu em meses e anos… De um conjunto fizemos Núcleos, variados. Núcleos Territoriais. Somos o Guggenheim dos museus nacionais! Mais ou menos. Mais para menos.

Em meados do ano passado, alguns de nós descascavam batatas para um caldo-verde, quando, sem aviso, alguns de nós se lembraram de que era hora. Era a altura certa para internacionalizar o acervo do Museu do Falso. Era a altura certa para criar uma conta de Instagram. Era a altura certa para dizer que, afinal, passados 9 anos, queríamos chegar ao 10º aniversário com condições dignas e um pulso elástico novo. Daqueles pretos. Não dos outros. Beges. Desses não.

Como se costuma dizer: e pronto!
Fomo-nos, num rompante, à DG Artes. Batemos à porta, apresentámo-nos, vimos se poderia gostar de nós e nós dela e pedimos, com todo o esmero, que visse o que aí vinha. Não candidatámos o pulso elástico. Fica para a próxima. “Alguém” (emojis: wink, smile, wink) se esqueceu do pulso elástico na lista de despesas a inserir na candidatura. Continuámos a vida que tínhamos. Comemos o caldo-verde…
Há uns meses recebemos uma notificação de Decisão que se tornou final. Agora e pela primeira vez, teremos de ser sérios! Honestos sempre fomos.
Obrigado. Achamos — todos nós — que é o mínimo que se pode dizer. Nós esforçámo-nos.

Assim sendo, a partir de agora e durante mais alguns meses, o Museu do Falso, suas peças e atividades, terão o Apoio da DG Artes, com logo em todas as ocasiões e materiais. É um prazer. E uma responsabilidade. E uma obrigação (também moral).

No dia 18 lá festejaremos o 10º Aniversário. Por ora, vamos partilhar o horror genuíno de nos termos apercebido de que está mesmo a acontecer. Que já passaram 10 anos e ainda há “alguns de nós” com cabelo (emojis: wink, wink, wink… sad & jealous).

A “Grande Sessão Pública: Ai! Que está quase a fazer 10 Anos!” tem lugar dia 08 de Maio de 2022, pelas 15h, no PAV/Casa do Miradouro, em Viseu e, sobretudo, serve para afinfar uma qualquer bebida com gás, com ou sem álcool (lá dentro e durante não, por favor) e contar histórias. Como daquela vez em que não havia peças nas paredes. Isto, 5 minutos antes de abrir portas. Ou daquela outra em que a viatura em que se fazia o transporte para uma exposição, foi parada pelas autoridades competentes, à custa de ir um manequim no lugar do passageiro… iam-nos acusando de rapto.
Conseguem ver o nível conceptual que se propõe, portanto.
Claro que também vamos acudir à curiosidade alheia e apresentar o novo Núcleo. Só apresentar. Sobre esse assunto, falamos daqui a uns dias.

Com toda a estima, por todos os que fizeram parte desde tempo longo. Com maior estima ainda, por todos os que vão considerando válido o tempo imediato. Há sempre preferências. Estas são as nossas.
Com igual estima e agradecimento aos “Parceiros”. Formais e informais. Tudo e todos contam. Sempre assim foi.

Hoje entramos pelo ecrã adentro, convidando-vos — aos que foram abalroados por esta missiva — a vir conversar connosco, no dia 08 de Maio, pelas 15h, no PAV/Casa do Miradouro (Viseu). Também por isso, agradecemos ao Município de Viseu. Pela casa/Casa que nos cede e tempo que partilha.

Apresentação do catálogo-calendário

26 de fevereiro 2022, 21h30 Porta 12 – Espaço de Residências Artísticas da Ajidanha (Idanha-a-Nova)

Ora… que seja Bom, o dia, a semana, o mês e o ano.
Estamos, por aqui, delirantes, com o processo que foi desenvolver, executar e apresentar, em múltiplos formatos e locais, com múltiplos suportes e meios, o Museu do Falso em versão “Garantir Cultura”. Esta versão, que se deve dizer, foi um caminho para dar a todos quantos nos conhecem e iam perguntando como estávamos, uma resposta sincera e concreta: “Estamos Bem, obrigado. E por aí? Nós vamos andar a passear pelo país, assustando os incautos e desafiando os cépticos. Temos lugar para mais um…”

Mais coisa, menos coisa, foi assim. Depois de tudo isso, atribulando-se as Vidas e as incertezas, era hora de definir o Calendário. Porque não sermos o Calendário pelo qual as pessoas pautam os seus dias? Porque não – já agora – definir e impor, é certo, o hábito de aprender qualquer coisa nova? Que importa se outros acham que não é sério ou Verdadeiro? Nós damos uma ajuda. E pronto. Em vez de um Calendário tipo “Alexa, Bom dia” (se calhar, para a Siri, também dá) ou de um livro cascudo e maçudo, resolvemos Catalo-Calendar e depois Calendo-Catalogar. Ou seja, criámos um Catálogo com todas as peças do Museu do Falso, realizadas em 2021 (por via da candidatura e da aprovação de proposta ao “Garantir Cultura”, do Ministério da Cultura desta nossa República Portuguesa) que – no mais imediato do interagir – é também um Calendário! Estão lá as fotos e as informações de cada peça do nosso acervo, mas há mais. Olham e têm meses e semanas e dias, com espaço para marcar as consultas do dentista, a data limite de pagamento do seguro do carro, o número de dias em que se consumiu refeições sem proteína de origem animal… essas coisas, que qualquer um de nós faz, quando tem tempo a mais. Gente ocupada não se lembra de marcar no calendário o dia de pagar o seguro do carro. O carro que avise, se quiser. Ou o mediador que envie a carta com o aumento de 15% a cada ano; para depois avisar por sms com emojis que, afinal, pode haver um desconto. São só 10% de aumento; este ano (“alguém”, não vai receber um Calendo-Catálogo do Museu do Falso).

Enfim. Temos um Catálogo do Museu do Falso, que é lindo; e estamos orgulhosos do facto. Temos informação escorreita; e estamos orgulhosos do facto. Temos um Calendário para 2 anos (2022 e 2023) com 13 meses por ano… e estamos um pouco incertos quanto à recetividade.

Cada ano tem 12 meses, mas os funcionários públicos (e alguns outros), têm 13 (mais subsídio de férias, só que isso não é um mês, é um subsídio: as férias são sempre um risco e ninguém as quer, pelos vistos). Pelo que, o nosso Calendário tem anos de 13 meses, em que cada pode agendar o que apetecer, sem ter de se preocupar com a renda e a Segurança Social, nesse mês extra (e por nossa conta). Não se paga a empresas de fornecimento de Energia, nem operadores de comunicações! O Museu do Falso oferece um mês/ano. Todos seremos funcionários públicos, ao menos aqui, connosco, no nosso Calendo-Catálogo…

Se comprarem já (só há 100 exemplares, da primeira edição/tiragem), têm direito a um objeto único, com os anos de 2022 e 2023 (havia 26 peças, do Museu do Falso 2021), pelo que ganham dois 13º mês. Uma pechincha. Se comprarem depois, também. Somos assim. Não temos jeito para o Marketing.

A primeira prova da pechincha será a apresentação mais inicial de todas, no próximo dia 26 de Fevereiro, em Idanha-a-Nova (Porta 12 – Ajidanha), pelas 21:30. Nada melhor do que acabar Fevereiro, do que com um Calendo-Catálogo que dá a garantia dos feriados existentes até ao final de 2023!

Núcleo de Oliveirinha

13 de Novembro 2021, 21h30
XII Palco Para Dois ou Menos,
NACO – Oliveirinha

Há dias em que é necessário adicionar contexto às nossas palavras. Este é um desses dias. O Palco para Dois ou Menos, organizado pela Associação NACO (em Oliveirinha, Carregal do Sal), é uma instituição por si só. É uma instituição que – em 2015 – nos deu a honra de experimentar e debater um conceito: os museus são o contentor ou o conteúdo? Por outras palavras, debater se os museus são o seu edifício ou as suas coleções… Há fações arregimentadas para qualquer das hipóteses.

Assim e estando nós a encaixotar o que era necessário encaixotar de anteriores exposições do Museu do Falso, perguntámos em voz alta e entre esgares de cansaço – as cruzes davam de si – o que seria ter um Museu num palco de teatro.
Ainda que na altura não houvesse (tantas) legiões de produtores de vídeos no YouTube para “unboxing” (um tirar da caixa, qualquer coisa que venha em caixas), nós já andávamos no “boxing” (um colocar em caixas tudo o que tinha estado sem elas). Sempre fomos percursores e percursionistas apenas na medida em que, de quando em quando, caía qualquer coisa ao chão, com pesar e perda ocasional.

Ora, entre conversas e achegas, lá fomos até à fala com a NACO e, de surpresa em surpresa, lá fomos também até ao convite para levar o Museu do Falso a um palco, com auditório bem composto e cortinas de correr. Acordada uma museografia capaz de responder ao desafio, assim se executou uma apresentação mais “pop-up” que qualquer outra e mais intensa que qualquer uma que pudéssemos imaginar. Desencaixotámos/desempacotámos tudo, diretamente a partir da boca de cena para o estrado atrás de nós. Dispusemos os items do acervo de então – nos escadotes-plinto, nas mesas-suporte, nas paletes-grade. Feita a montagem final, com todas as explicações do que era que ali se colocava, fechámos cortinas e – pelos bastidores – entraram os que no anterior momento eram elementos de uma plateia…
Uma “black box” em Oliveirinha, para uma exposição museal…

Faz 6 anos que isso aconteceu. Agora, já no XIIº Palco para Dois ou Menos, regressamos. Há um banco de jardim, junto a um candeeiro de rua, dentro do recinto da Magnífica Escola de Teatro de Oliveirinha que é a sede da NACO. Dificilmente encontrarão melhor banco e melhor candeeiro. Dificilmente encontrarão melhor repouso que ali. Há casas que têm encantos e pessoas que nos encantam. Vale em dobro para os lados da NACO, ali mesmo em Oliveirinha (Carregal do Sal).

Assim e vai não vai enquanto esperam pela fatura do IVAucher/Autovaucher/Coisovaucher que tiverem pedido, porque não assistir a uma das peças desta edição do Festival?
Já agora, porque não delinear passos até ao banco de jardim, com seu candeeiro de rua, ali mesmo no recinto da NACO, no dia 13/11 pelas 21:30h? Faziam-nos companhia.
Podemos até trocar palavras circunstanciais quanto ao frio que talvez faça.
Talvez – Oh Prosápia! – permitir que Vos encantemos com o entusiasmo do que achamos que fazemos…
Ou beber café. Há uma máquina de café. E uma máquina de Pringles. Tomaremos café acompanhado de Pringles a um Sábado à noite!? Pode ser?

Núcleo de Besteiros – Visita Calma’ness

30 de Outubro 2021, 17h00
ACERT – Tondela

Aderimos oficialmente aos movimentos SLOW e MINDFULL(NESS) – sempre fizemos tudo bastante devagar e com ponderação, pelo que não há mistério. Consideramos que é um impositivo transferir essa nossa abordagem para uma das menos agitadas visitas da história do MF, que do nosso ponto de vista será CALMA’NESS, o movimento SLOW e MINDFULL à maneira do Museu do Falso. Os dias assim o pedem.

Teria, o Museu do Falso, uma excelente perspetiva de incorporar uma parte substancial do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) no próximo ano, mas com o chumbo em Assembleia da República do Orçamento de Estado para 2022, vemo-nos na contingência de labutar em duodécimos – aparentemente – até que haja novo Governo, se tudo decorrer agora como amplamente anunciado.

Dentro do que de bom ou mau isso possa trazer, há uma garantia que queremos deixar: no próximo dia 30 de Outubro, em Tondela (ACERT), far-se-á uma visita CALMA’NESS ao Museu do Falso – Núcleo de Besteiros, pelas 17h. Apresentaremos o nosso vasto acervo, sem limites ou cativações. Sem quebras. Sem promessas por cumprir. Sem abstenções…

Para o caso de alguma disputa que eventualmente surja, relativa a qual das peças apresentaremos primeiro, fica desde já uma outra garantia: a porta é serventia da casa e, portanto, começaremos pelo princípio e só terminaremos no fim. Somos uma Instituição de valores; não faria sentido proceder de outro modo. O fim, de que falamos, neste caso, é inevitavelmente o conjunto de 5 novas incorporações relativas ao Núcleo de Besteiros que, de facto, corporizam esta nova viagem, até Tondela e ao local onde se fundou o mais antigo Núcleo do Museu do Falso, quase a caminho do seu sexto aniversário (2015 – ). Sabemos agora e por via destes artefactos/documentos históricos, que o Caramulo era um vulcão (a soenga original); que o Besteiro espirrava antes da batalha e o seu lenço infundiu os 1077 (ou 1075?) metros de altura do Caramulo, com as propriedades medicinais que todos lhe conhecemos; que o “Ermitão” era um “tagger” a ponta de navalha; e que Cândido dos Reis, filólogo, linguísta e inimigo da má escrita (da cacografia), tinha uns aparos que se recusavam à dupla consoante. Sabemos também que o Novo-Ciclo é um bem-sucedido empreendimento comercial, ao invés de um ímpar espaço cultural…
Sabemos muita coisa, por estes lados e não faria sentido saber sem partilhar.

Assim sendo e pelo que se disse, partilhamos com todos os interessados, esperando que partilhem igualmente connosco a tarde do próximo Sábado, sugerindo que tragam merenda e chapéu-de-chuva (vai chover abundantemente, pelos vistos).

Núcleo de Besteiros – Inauguração

23 de Outubro 2021, 20h45
ACERT – Tondela

Lamento o estado de constipação em que nos encontramos, muitos, e que sendo Outubro é natural, mas causa por estes dias uma sensação de crime de lesa pátria – pior apenas no caso de um espirro sonoro e evidente. Efeitos e condicionamentos da pós-contemporaneidade em que vivemos.

Lamentando as constipações, pelo Museu do Falso desejo, em seguida, as mais rápidas e completas melhoras/recuperações, até porque no próximo dia 23 de Outubro se inaugura o Museu do Falso – Núcleo de Besteiros, no que será o mais extravagante regresso desde que Napoleão escapou da ilha de Elba e se reassumiu Imperador de França (durante cem dias).

Por partes:
O Núcleo de Besteiros foi fundado em 2015, durante o FINTA e “dramático é perdê-lo”, pelo que estivemos lá.
O Núcleo de Besteiros (que durante algum tempo ainda esteve vai não vai para ser Núcleo Tondelense) foi um sucesso internacional, destacado no “Arabic Life”, nas Comores e no Aeroporto de Guam.
O Núcleo de Besteiros tem agora novas incorporações que o transformam no maior Núcleo do Museu do Falso.
O Museu do Falso, inaugurando o Núcleo de Besteiros, na ACERT, dia 23 de Outubro pelas 20:45, fará a primeira parte dos que aguardam pelo concerto dos Peste & Sida, que começa imediatamente a seguir.

Se ainda houvesse dúvidas quanto à importância desta ocasião, fica a memória do “Espirro do Besteiro”, recuperado e apresentado neste lote de novas incorporações, ou os mais recentes estudos quanto à origem do Caramulo e do Barro Negro de Molelos [entra a música do Tubarão, da autoria de John Williams]… entre outras e ineludíveis verdades alteradoras da historiografia regional.

A estas se juntam, complementando, a Ferradura da Pata traseira direita do pónei no qual Ibn Harrick tentou fugir para Marrocos, claro, bem como todas aquelas que 2021 permitiu que – com sacrifício patrimonial próprio, mas em benefício da colectividade – aproximassem o Museu do Falso do seu triunfal regresso a Tondela e à ACERT, que sendo casa de muita gente é mais ainda um lar de todos quantos a conhecem e aos seus.

Ainda que não seja um regresso triunfal, deixaremos ao critério de quem não vá, decidir se tomar a decisão consciente de não conhecer estes documentos históricos, se justifica apenas porque é Outubro e já está fresquito… interesse sabemos que todos possuem, claro, disponibilidade por vezes falta, mas sendo um Museu amigo de animais e de crianças, todos são bem vindos.

Núcleo do Carmo 81 – Encerramento

03 de Outubro 2021, 17h00

O Museu do Falso – Núcleo Carmo’81 anuncia o seu Encerramento, que terá lugar no dia 03/10, pelas 17h. A todos quantos desejem e possam “voyeurizar” uma extraordinária exposição, de um extraordinário acervo, com extraordinárias proveniências… só há uma ocasião, um local e uma data para isso: Encerramento do Museu do Falso – Núcleo Carmo’81, dia 03/10, pelas 17h; no Carmo’81 em Viseu, que é como quem diz a Rua do Carmo nº81, em Viseu.

A extraordinária sessão de encerramento, com extraordinários convidados (por este meio) e extraordinários transeuntes distraídos (que talvez haja), contará ainda com uma extraordinária tentativa de recorde do Guinness, quanto à mais longa Visita-Guiada de que há registo (em duração, não em distância). Se não conseguirmos, tentaremos realizar uma montagem de vários clips para o TikTok e, de segundo em segundo, escalar essa nebulosa montanha da imortalidade que para os nossos pais e avós talvez significasse algo de mais substancial que fascículos nos jornais de fim-de-semana.

Como apelo extra e considerando que se celebram as Jornadas Europeias do Património 2021, nas quais está o Museu do Falso e este Encerramento – de modo intencional e oficializado naquele site, será igualmente um extraordinário momento para afirmar o primado do Museu do Falso sobre qualquer outro falso museu.

Extraordinário será, ainda e também, poder partilhar uma vez mais o acervo do Museu do Falso, já que ele mesmo é feito de partilhas e disponibilidades pessoais. Desde 2012…

Lançamos igualmente uma Open Call (ou solicitação mecenática, se preferirem) que só pode ser respondida de forma presencial, “pessoal e intransmissível”: por favor, contribua com essa relíquia guardada na caixa de bolachas Nacional, que está ao fundo… na porta direita do armário ao lado do exaustor. Essa nova potencial adição ao acervo do Museu do Falso, se se comprovar a autenticidade da mesma, trar-lhe-á direito a entradas gratuitas vitalícias para qualquer exposição que o Museu do Falso venha a realizar e não cobraremos subscrição pelos nossos serviços de streaming. Tudo isso, claro, se algum dia cobrarmos bilhete/subscrição para o que quer que seja…

Núcleo do Carmo 81 – Inauguração Formal

10 de Setembro 2021, 18h45

Depois de uma “soft opening” plena de visitantes e seriedade, temos o enorme prazer em convidar todos os residentes numa distância não superior a 70Km em linha reta, para a Inauguração Formal do Museu do Falso – Núcleo Carmo’81: dia 10 de Setembro, sexta-feira, 18:45h.

No que se prepara para ser uma constante repetição do termo Inauguração Formal e voltando ao ponto: no dia 29/08/2021, com a “soft opening”, pudemos partilhar conversas e apresentar calmamente as novas peças do acervo do Museu do Falso.

Agora, quase duas semanas volvidas, apresentamos a imperdível oportunidade de assistir ao vivo a uma reinterpretação, por Ana Bento e Bruno Pinto, de “Fugir do Amor” (tema original datado de 1967, de Abílio Cardoso para Vera Lúcia, nunca endereçado à própria) – cuja K7 foi entregue ao Museu do Falso em 2021.

Também na Inauguração Formal, teremos a apresentação exclusiva de um tema do século XII, mantido na tradição oral de Marrocos (Molelos, concelho de Tondela), referente à falhada tentativa de fuga de Afonso Henriques para Marrocos (Norte de África). Tema que – aliás e inclusive – originou a conhecida música infantil “Fui visitar a minha Tia a Marrocos…”

Por fim e ainda durante a Inauguração Formal, será apresentado o “statement final” do centenário Carvalho-alvarinho do Parque Aquilino Ribeiro, antes de se deitar (o que de facto ocorreu a 19 de Novembro de 2020, sendo portanto, o “statement”, ou da véspera, ou dos dias anteriores)…

Museu do Falso –
Núcleo do Carmo 81

Até 03 de Outubro 2021. Segunda a sexta-feira: 14h30 às 19h00

FICHA TÉCNICA
Conceção & Coordenação-Geral/Direção Museológica: Rui Macário Ribeiro
Grafismo & Documentação: Luís Belo
Museografia & Iluminação: Nuno Rodrigues
Social Media Manager: Inês Ferreira
Co-Produção: Carmo’81 (Nuno Leocádio e Catarina Loureiro)
Proveniência das peças do acervo em exposição: Ana Bento e Bruno Pinto, Ana Seia de Matos, B. McXug, Carlos Salvador, Guilherme Gomes, José Pedro Pinto, João Dias, L Filipe dos Santos, Liliana Velho, Luís Belo, Raquel Balsa, Nuno Rodrigues, Pedro Pires, Ronald Reuel, Rosário Pinheiro, Steven Barich, ZéTavares.

Núcleo do Carmo 81
Soft Opening

29 de Agosto 2021, 16h30

É um enorme prazer convidar-Vos para mais uma exposição do acervo do Museu do Falso. Dia 29 de Agosto realizamos a “soft opening” do Núcleo do Carmo’81, pelas 16h30 (no Carmo’81, em Viseu). Para alguns mais incautos “soft opening” é uma pré-inauguração… no nosso caso é uma maneira de demonstrar que o Museu do Falso até em Agosto trabalha. Para outros menos incautos, “soft opening” seria afirmar que estamos atrasados na preparação e por isso mostramos um bocadinho do que há, esperando justificar o que falta; o que podendo ser acertado é injusto, mas de qualquer modo em inglês disfarçaria melhor. Portanto e novamente: “Soft Opening” do Museu do Falso – Núcleo Carmo’81, dia 29 de Agosto (16h30 no Carmo’81 – Viseu).

Em Agosto, ainda, porque enquanto alguns outros museus e instituições anunciam a “reentré” de Setembro, nós antecipamos a antecipação. Com sinceridade, depois de 5 anos de ausência, pontuada pelo Núcleo Tondelense, temos saudades; e vontade de abandonar as salas de Restauro e Arquivo, para voltar a expor e divulgar as peças à nossa guarda. Apresentamos agora, em 2021, artefactos e documentos recentemente integrados no acervo e tão extraordinários como a “Ferradura da pata traseira direita do pónei com que Afonso Henriques tentou fugir para Marrocos”, ou ainda e entre outras peças, o único resquício da “Wunderkammer da Maria Papoila”. Muito mais há a dizer e mostrar, fica o convite…

Para quem não saiba, o Museu do Falso foi concebido em 2010, iniciou a produção em 2011 e em Maio de 2012 inaugurou a sua primeira exposição. Somos, portanto, uma instituição a caminho de vetusta e gostaríamos que sábia. Em 2016, com a vitória eleitoral de Donald Trump e o advento dos “factos alternativos”, achámos que o nosso papel tinha sido usurpado e ressentimo-nos um pouco. Amuámos, até. Há outros a tentar essa via da alter-realidade, claro, mas o seu a seu dono e voltámos ao contacto humano. Esperamos nós. E esperamos que com muitos dos que nos acompanharam antes e possam querer estar connosco a partir de agora. Com máscara e distanciamento social, mas com empenho.

Ainda para quem não saiba, o Carmo’81 é um espaço cultural icónico, que além disso tem bar e logradouro. Também tem um poço e é daí que nasce este novo Núcleo do Museu do Falso… neste Museu até os acervos brotam como água.

Por fim e para clarificar, também ajuda o financiamento do programa nacional Garantir Cultura, que conseguimos obter e que temos de mencionar em todos os materiais de comunicação e divulgação. Fazemos isso com todo o gosto, quanto mais não seja porque nos permitiu incorporar peças novas, trabalhar com pessoas talentosas e aprender muito mais sobre o território que nos envolve. O Museu do Falso é, apesar de tudo e em primeiro lugar, um Museu de território e história local, convém não esquecer…

Atividades

O Museu do Falso — Núcleo Linguístico (2022) tem o Apoio

O Museu do Falso, para as peças incorporadas e atividades desenvolvidas, em 2021 e primeiro trimestre de 2022, teve como Parceiro Institucional  

Privacy Settings
We use cookies to enhance your experience while using our website. If you are using our Services via a browser you can restrict, block or remove cookies through your web browser settings. We also use content and scripts from third parties that may use tracking technologies. You can selectively provide your consent below to allow such third party embeds. For complete information about the cookies we use, data we collect and how we process them, please check our Privacy Policy
Youtube
Consent to display content from - Youtube
Vimeo
Consent to display content from - Vimeo
Google Maps
Consent to display content from - Google